Pensar ou falar em Poesia e Matemática pode parecer algo estranho, estranho por sabermos o quanto educandos por todo o planeta não simpatizarem muito com tal disciplina, no entanto, sabemos que há os apaixonados por ela e aqueles que apesar de não terem sido flechados pelo cupido da Matemática a respeitam.
Podemos citar Millôr Fernades com sua “ Poesia Matemática”:
“Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito...”
Os educandos da turma 81, uns flechados pelo cupido da Matemática, outros inspirados em Millôr Fernandes, criaram a obra POEMÁTICA. Poesias matemáticas que foram recitadas, uma a uma, por seus autores. Parabenizamos a todos, inclusive a professora Sandra que incentivou o nascimento da obra.
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